Pacientes que sofrem de problemas na coluna costumam pensar que a cirurgia é a única opção de tratamento. Em alguns casos, sim. Mas a boa notícia é que, hoje, a maioria dos casos relacionados à coluna vertebral pode ser controlada com tratamentos não cirúrgicos ou procedimentos minimamente invasivos.
A cirurgia de coluna é indicada apenas para casos raros de doenças degenerativas ou até outras causas de dor na coluna, como fraturas, tumores e deformidades, em que o tratamento convencional não surte efeito.
Por trás das principais causas de dor crônica nas costas estão: envelhecimento, mecânica corporal inadequada, trauma e anormalidades estruturais que podem lesar a coluna, além de tumores neoplásicos. Alguns desses problemas podem desencadear outros sintomas.
A cirurgia da coluna tem indicações bem específicas. Quando falamos em cirurgia da coluna, estamos falando de uma minoria dos casos que não apresentaram resultados satisfatórios às medidas conservadoras.
É importante frisar que a maioria dos problemas da coluna tem boa evolução com o tratamento clínico (não cirúrgico).
Estatisticamente, 80 a 90% das pessoas com problemas na coluna vertebral, melhoram com tratamento conservador em até 6 semanas, sob orientação médica.
Existem várias condições que podem levar à cirurgia da coluna vertebral e os procedimentos comuns incluem:
Discectomia ou microdiscectomia: retirada da hérnia de disco, com a finalidade de remover a pressão no nervo comprimido. A microdiscectomia é um procedimento de retirada da hérnia minimamente invasivo.
Procedimento de descompressão, removendo placa óssea fina na parte de trás da vértebra, para aumentar o espaço dentro do canal espinhal e aliviar a pressão.
Remoção de osso ou tecido no local em que as raízes nervosas se ramificam da medula espinhal e saem da coluna vertebral. Pode ser realizada por via minimamente invasiva e até mesmo por endoscopia.
Técnica cirúrgica usada para garantir a estabilidade ao unir duas vértebras, por uso de parafusos ou espaçadores de coluna.
Como alternativa à fusão, o disco danificado é substituído por um artificial.
Por conta do aumento da expectativa de vida, a artroplastia total de joelho é um procedimento que vem sendo realizado com bastante frequência em pacientes que estão na faixa etária dos 65 aos 79 anos.
Graças a novas tecnologias e avanço da medicina, uma cirurgia minimamente invasiva permite uma abertura menor na pele e isso leva a um tempo menor de cirurgia e diminui os riscos de complicações, como infecções.
Microcirurgia: A manipulação do discos intervertebral é feita com o auxílio de um microscópio cirúrgico, o que permite uma menor abertura na pele do paciente.
Cirurgia Endoscópica: É realizada através de inserções de pequenos tubos na pele, sendo que um dele levando uma câmera, por isso não há a necessidade de abrir a pele
Estes dois tipos de cirurgia, podem levar cerca de uma hora ou menos.
Os principais casos que podem exigir uma cirurgia da coluna são:
A cirurgia minimamente invasiva da coluna apresenta o mesmo objetivo da cirurgia tradicional, porém é realizada através de uma incisão e dissecção menores. Dessa maneira, a cirurgia minimamente invasiva da coluna causa menos agressão aos tecidos do nosso corpo (pele, músculos, tendões, ossos e estruturas neurológicas).
Quais as vantagens da cirurgia minimante invasiva da coluna vertebral?
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