As fraturas do punho e da mão podem envolver diversos ossos, alguns pequenos como as falanges, outros de maiores dimensões, como os metacarpos.
Uma fratura ocorre quando é aplicada ao osso uma força suficiente para o partir, desencadeando dor, edema e incapacidade funcional, muitas vezes associada a deformação.
As fraturas podem ser simples e alinhadas e estáveis, podem ser instáveis com tendência para angular ou rodar e podem ainda serem cominutivas (com múltiplos fragmentos ósseos normalmente muito instáveis). Uma fratura exposta ocorre quando um dos fragmentos ósseos perfura a pele e carecem de especial atenção por risco de infeção.
Tipos
Existem diferentes classificações utilizadas para dividir as fraturas de mão e punho. No entanto, podemos dizer que as mais utilizadas durante a comunicação entre médicos e pacientes é a que as classifica em fraturas estáveis, instáveis, expostas e cominutivas.
Fratura estável: Ocorre quando o osso se quebra, mas não se desloca de sua posição original e é passível de tratamento não cirúrgico.
Fratura instável: Fragmentos e partes do osso saem da posição natural e precisam ser realinhados e fixados para cicatrização.
Fratura exposta: Na fratura exposta, o osso quebra e literalmente quebra a barreira da pele, ficando exposto, podendo ser apenas um pequeno machucado, ou até grandes exposicões.
Fratura cominutiva: A fratura cominutiva é caracterizada pela quebra de um ou mais ossos em diversos fragmentos.
Sintomas
As fraturas do punho e mão manifestam-se com:
- Dor intensa que agrava com o movimento da articulação
- Edema (inchaço)
- Deformidade do punho
- Dor ao tocar na zona afetada
- Causas
Condições médicas:
- Algumas situações clínicas condicionam susceptibilidade para a ocorrência de fraturas:
- Osteoporose ou outra doença óssea
- Tabaco, este interfere na absorção de cálcio.
- Dietas restritivas com baixo aporte de cálcio ou vitamina D
Fraturas na Mão e Punho: Quando operar?
A resposta a esta questão passa por um exame clínico cuidadoso, associado a exames radiológicos adequados. É importante determinar qual (ou quais) ossos foram acometidos, se a fratura é articular ou não e se ela apresenta um traço simples ou é cominutiva (vários fragmentos). A partir desta avaliação, determinamos a melhor estratégia de tratamento para atingir o objetivo desejado.
A grande maioria das fraturas ainda têm como primeira opção o tratamento conservador, ou seja, é feita a manobra de redução para alinhar a fratura, quando houver desvio, e aplicada uma imobilização gessada, que é mantida por 4 a 8 semanas, dependendo do osso fraturado.